No canto mais escuro da minha alma rebusco o simples desafecto que sinto.
Em vão, procuro palavras que exprimam a dor que sinto.Nem mil tempestades afastariam o silêncio mais longínquo do meu ser.Cada passo dado é um passo para a escuridão; a cada esquina há alguém que empunha uma faca ou nos lança um olhar para nos destruir.Incerteza é o medo da tentação!
Clamo clemência pelos meus pecados, porém sinto que a prece será jamais ouvida.Olho a cruz para que seque o sal no meu rosto.
As chamas corroem-me o coração ao som das 12 badaladas.Em uníssono estão-me destinadas 12 facadas.
A lua espreita-me pelo canto da janela, sou escrava das trevas, apago a luz da minha existência e restrinjo-me ao cativeiro.
Não seria mais fácil o desenlace de almas ao nascer do dia?Seria, não mais, que a elevação de tristeza aos olhos da criatura mais tenebrosa na minha presença.
O vento sussurra pelas encostas do medo, enquanto trémula, assino pela 4ª vez a carta do desespero.A carta da morte, a carta do medo.
Tomo a eterna excursão para a luz, assim que os meus dedos tocam o túnel.A frieza da minha alma estará eternamente conotada ao 1º sabbath do ano.E porque razão não espetas a estaca até ao fim?Poderias ver o sangue fluir pelos meus olhos e banhar-me o peito celebrando a mais negra das solidões.
RIP aka sorrow
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Quem te conhece, sabe que por baixo de toda essa solidão e negritude, existe uma luz que guia até quem está perdido para todo o sempre.
Não sei como.
Não sei quando.
Não sei de todo, só sei que sinto que um dia tudo irá voltar ao seu lugar. O que é teu de direito, não mais conseguirá caminhar de costas voltadas ao ecoar da tua voz.
quem me dera que essa pessoa nao me voltasse mais as costas!
Enviar um comentário